Grande Oriente Maçônico para os Países de Língua Portuguesa
“Promovendo Mudanças”
A primeira mudança que devemos ter sempre em mente é a mudança interior, onde cada indivíduo é responsável pela autocrítica, buscando desta forma conhecer a ti mesmo, é um processo gradativo e perseverante. A mudança acontece de modo natural quando a pessoa passa a avaliar seus gestos, palavras e atitudes, promovendo desta forma uma correição comportamental que contribuirá para a construção de um ser voltado para os princípios basilares da Maçonaria.
Esta edificação se inicia quando ficamos expostos aos lampejos do Grande Sol, através de instruções ministradas pelo Grande Oriente Maçônico que desperta a luz do Templo Interior de cada indivíduo, somente assim podemos perceber o quão grosseiro e cego é o ser humano que vive em trevas. Em contrapartida, o único meio eficaz para se combater a ignorância, os preconceitos, a superstição e os vícios é o saber, pela compreensão do próprio significado de conceitos que aprisionam o homem na obscuridade. A ignorância significando basicamente o desconhecimento ou falta de instrução, ou seja, falta de saber; o preconceito quando emitimos opiniões formadas sem ter os conhecimentos adequados; a superstição que associa-se ao sentimento religioso excessivo e errôneo que conduz pessoas ignorantes à praticas de atos indevidos e absurdos, produzindo ainda a falsa idéia de respeito do sobrenatural; o vício como representação de defeito que torna um ato impróprio ao fim que se destina, sendo uma tendência habitual para o mal, inimigo mortal da virtude.
O Maçom livre e de bons costumes torna-se sensível aos ensinamentos buscando seu engrandecimento como ser humano atuante e culto, combatendo a ignorância e comportando-se de forma digna em todos os seguimentos da sociedade. Servindo de exemplo aos seus pares, seja no ambiente profissional ou seio familiar, causando desta forma uma reação em cadeia que magnetiza as pessoas de bem ao seu redor, quando percebem que mudaste para um ser humano melhor, causando uma boa impressão e arrastando as pessoas capazes de tal percepção.
O homem sábio reconhece que não se aprende tudo de uma só vez. O saber é o acúmulo de experiências e conhecimentos a que se tem acesso e agrupam-se no decorrer do tempo, bastando trilhar o caminho da Justiça e da Tolerância, pela auto-disciplina livre imposta a si mesmo. Não se abstendo de outros princípios que são salutares na vida de todo Maçon, que são representações vivas da ética, caridade, liderança e perseverança. Somente assim um ser racional poderá promover as verdadeiras mudanças de atitudes em sua própria vida, contribuindo com sua parcela para a mudança de todo um contexto social.
Pobre de espírito é aquele que tenta mudar o mundo, antes de mudar a si mesmo. No fim de seu tempo perceberá que não mudou o mundo e tampouco a si próprio.
Oriente do Rio de Janeiro, 20 de Setembro de 2014.
Antonio Jairo Inglat – CIM126.310.021/14 - Aprendiz Maçom.
